Princípios da lealdade e da boa-fé: projeções do direito civil ao moderno processo penal brasileiro
Palavras-chave:
Princípio da lealdade, Princípio da boa-fé, Ampla defesa, Proporcionalidade, Processo penal brasileiroResumo
Este artigo analisa, preliminarmente, a transcendência de primados éticos do direito privado para o direito público. De conseguinte, investiga a possibilidade de coexistência dos princípios da lealdade e da boa-fé processual, no processo penal brasileiro, à luz do princípio da proporcionalidade, com o princípio magno da ampla defesa. O método empregado foi o indutivo, a partir de pesquisa qualitativa e descritiva. A perspectiva do estudo visou ao caráter e aos limites da ampla defesa, com enfoque analítico do processo como expressão do Poder Judiciário. Conclui-se que lealdade e boa-fé efetivam primados universalmente consagrados no convívio social, em detrimento de desígnios egoísticos e imorais. No moderno processo penal constitucional, ainda que o acusado tenha a prerrogativa de silenciar, ou mentir, isso não significa a legitimação de sua conduta processual maliciosa, pois a boa-fé lhe pode ser exigida em tudo aquilo que não se refira ao mérito da persecução penal.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
A política de direitos autorais é informada nas Normas de Publicação para autores de colaboração autoral inédita e é aqui resumida: (a) o autor cede os direitos autorais à RDCC e seus editores; (b) a remuneração do autor consiste no recebimento de um exemplar da RDCC, no qual sua contribuição foi publicada. Os textos publicados podem ser utilizados.