Críticas à apropriação do afeto no discurso do direito de família

Autores

  • Luciana Costa Poli

Palavras-chave:

Afeto, Fami?lia, Subjetividade

Resumo

O estudo se propõe a analisar o papel pre- ponderante que o afeto tem representado no discur- so jurídico como elemento legitimador de núcleos familiares. Apresenta o texto um enfrentamento crítico da visão romântica da família, fundada exclusi- vamente no amor e no afeto. Discute-se a ideia de que a família atual transcendeu uma concepção eu- demonista, na qual se busca exclusivamente a felici- dade individual fulcrada apenas no afeto, para uma concepção mais solidarista, como núcleo de coope- ração. Defende-se que a família é essencialmente dinâmica, podendo, assim, assumir incontáveis con- tornos, a fim de satisfazer diversos interesses, o que garante autonomia e liberdade na eleição da forma de núcleo familiar que convenha a cada um. 

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Biografia do Autor

Luciana Costa Poli

Professora na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas). Doutora em Direito Privado – PUC Minas. Pós-Doutora pela UNESP (Bolsista da CAPES/PNPD). Advogada e Consultora Jurídica. 

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Publicado

2017-11-26

Como Citar

POLI, Luciana Costa. Críticas à apropriação do afeto no discurso do direito de família. Revista de Direito Civil Contemporâneo , [S. l.], v. 12, p. 297–314, 2017. Disponível em: https://ojs.direitocivilcontemporaneo.com/index.php/rdcc/article/view/317. Acesso em: 22 nov. 2024.

Edição

Seção

Doutrina Nacional

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