Pse et droits fonciers au Bresil

Autores

  • Olivier Mazaudoux
  • Ana Rachel Teixeira Cavalcante
  • Clarissa Ferreira Macedo D’Isep

Resumo

Os pagamentos por serviços ambientais ainda são iniciativas emergentes, mas que estão se desenvolvendo por meio de uma série de programas públicos e iniciativas privadas. O seu sucesso baseia-se na capacidade de levar em conta um objetivo de proteção da biodiversidade, garantindo o desenvolvimento econômico, de acordo com as populações locais interessadas. Eles fornecem uma estrutura para conciliar valores entre preservação e valorização, em um contexto de graves ameaças ao meio ambiente e sua conservação. O arcabouço legislativo que rege essas práticas no Brasil é muito rico, não apenas em razão da estrutura federativa do país, mas por sua consagração entre as normas do direito federal brasileiro. Assim, sua inclusão no Código Florestal lançou a pedra fundamental para a adoção de um regime federal, que ainda precisa ser concluída. Muitos setores ambientais têm desenvolvido suas próprias ferramentas em paralelo, que contribuem para a disseminação de boas práticas e a afirmação de um modelo global. Esse é particularmente o caso da legislação sobre áreas protegidas, recursos hídricos ou combate às mudanças climáticas no Brasil. A proliferação dessas práticas nos leva a nos perguntar se esta não é uma legislação integrada, afetando todas as políticas públicas, sob a égide da política nacional de pagamento por serviços ambientais atualmente em desenvolvimento no seu processo de consagração.

Biografia do Autor

Olivier Mazaudoux

 

Mestre em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Limoges – França. Attaché principal d’administration (agente da Administração Estatal) da Caisse des Dépôts (Instituição financeira pública de natureza jurídica sui generis, controlada pela República francesa)

 

Ana Rachel Teixeira Cavalcante

 

Doutora em Direito Ambiental pela Faculdade de Direito da Universidade de Limoges (França). Advogada no Barreau de Lyon (França) e em Alagoas (Brasil).

 

Clarissa Ferreira Macedo D’Isep

Doutora em Direito Ambiental pela Faculdade de Direito da Universidade de Limoges (França) e Doutora em Direito das Relações Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC-SP. Professora do Programa de Doutorado e Mestrado, da Especialização e Graduação da PUC/SP. Coordenadora de Cursos de Especialização lato sensu da PUC/SP. Líder dos Grupos de Pesquisa “Direito e Sustentabilidade» e «Diplomacia de Sustentabilidade”. Advogada, Consultora, Parecerista e Árbitra.

 

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Publicado

2021-04-14

Edição

Seção

Doutrina Internacional