Aquisição de terras por estrangeiros no Brasil: "land grabbing" e o universalismo latino-americano

Autores

  • Bernardo B. Queiroz de Moraes

Palavras-chave:

Propriedade imobilia?ria rural, Land grabbing, Pessoas fi?sicas e juri?dicas estrangeiras, Investimentos estrangeiros diretos, Limitac?o?es a? aquisic?a?o da propriedade

Resumo

O redirecionamento do fluxo de investimentos estrangeiros diretos (IED) após a crise mundial de 2008 e o fenômeno da "land grabbing" fez surgir a necessidade de uma readequação de políticas governamentais e de normas jurídicas. No caso do Brasil, que aumentou muito a sua participação nesse novo cenário econômico mundial e se tornou um dos principais centros de investimentos estrangeiros no que diz respeito à especulação imobiliária, a revisão da legislação nacional (e sua interpretação) acerca da questão da aquisição de imóveis rurais por estrangeiros se impôs. Por diversos motivos (e por escolha política), nos últimos anos houve uma tendência de se restringir a participação estrangeira na aquisição de imóveis rurais (portanto, ligados à agricultura) através de mecanismos jurídicos. A questão continua, contudo, polêmica e tem suscitado debates judiciais, legislativos e doutrinários. O presente estudo tem a intenção de apresentar um quadro geral dos principais pontos controversos acerca do tema e sugerir um “novo” caminho para a solução deles.

Biografia do Autor

Bernardo B. Queiroz de Moraes

“Perfezionato” pela Università di Roma I (La Sapienza), Doutor em Direito Civil/Romano pela FDUSP, Livre-Docente em Direito Romano pela FDUSP. Professor de Direito Civil e Direito Romano da FDUSP 

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Publicado

2017-03-31

Edição

Seção

Doutrina Nacional